SAIO DESTA CAMPANHA MAIOR DO QUE QUANDO ENTREI

Segunda-Feira, 4 de outubro de 2010.

1.514 VEZES, MEU MUITO OBRIGADO.

Meus 1.514 amigos (as),

Saio desta campanha maior do que quando entrei.
Afinal fiz uma campanha sem dinheiro, sem apoio de nenhum prefeito e vereador e de qualquer partido político, com o apoio apenas dos amigos, familiares, irmãos (as) evangélicas, dos amigos, colegas e professores da faculdade. Não visitei nenhum batalhão ou companhia, pelotão e destacamento da PMMG e do CBMG, delegacias, presídios e ceresp; pois não tinha condições financeiras e devido ao meu problema de locomoção física e motora, por estar na cadeira de rodas e não aquentar viajar de carro. Não comprei ninguém, não dei carro a ninguém, não coloquei gasolina para ninguém, não paguei por nada. Todos que distribuíram meu material de campanha o fizeram por amizade. Fiz uma campanha falando a verdade, lutando contra as mentiras que nossos adversários contaram o tempo todo. Fiz uma campanha mostrando a realidade de nossa classe e do nosso povo mineiro. Essa é a Política, a Polícia e o Bombeiro e os agentes de segurança pública da realidade. Venderam mentiras e sonhos para nossa classe. Mas, o voto é livre, é democrático. Cada um escolhe quem desejar. Saio maior porque não mudei o meu discurso, não mudei de lado, não deixei de mostrar os sofrimentos de nossos colegas e a falta de sensibilidade e de humanismo, por parte dos comandantes, governantes e políticos. Lutei contra um governo que abandonou os reformados e pensionistas, professores e do funcionalismo público municipal e estadual, os deficientes e portadores de necessidades especiais. Iludiu os da ativa com uma política perniciosa construída sob penduricalhos e abonos. Lutei contra um Comando que prepara um golpe contra os praças através da Carreira Jurídica. Vai chegar um momento em que vão defender aumento salarial somente para os oficiais e deixarem os praças de fora. E vão dizer: Não é aumento, é a carreira jurídica. Os coronéis pediram votos para vários concorrentes, sejam militares, sejam paisanos, a idéia era dividir, para conquistar. Tinham medo de minha eleição. Sabem que eu não seria conivente com as covardias que fazem. Eles foram competentes, talvez eu não tenha sido. Mas eu continuo o mesmo, lutando contra a covardia que a maioria deles fazem contra a tropa. Você não viu nenhum coronel ou oficial pedindo votos para mim. Eu não mudei de lado. Seria bom estar ao lado de uma campanha rica, com vários carros, muito dinheiro, com a máquina do meu lado. Mas eu seria contra tudo aquilo que reclamei, contra tudo que lutei em toda minha vida. Vou honrar os 1.514 votos dos amigos (as) eleitores (as). Irei continuar minha luta por justiça social, pela dignidade humana e cidadania, pela ética e moral, ao mostrar a realidade e as covardias que acontecem, dentro e fora dos quartéis, ás mazelas vividas pelos nossos companheiros de farda (policiais militares e bombeiros), de suas famílias, dos policiais civis e federais, dos agentes penitenciários, dos guardas municipais, dos professores e alunos, das redes públicas municipais, estaduais e particulares e universitários, pelo povo que sofre calado com a hipocrisia dos governantes, pela falta de segurança e a insegurança vivida por todos. Se nossos ideais são nobres, já começamos a nossa jornada, vitoriosos. Um abraço especial a todos, fiquem na paz e com Deus e obrigado por tudo. Agradecimento especial ao professor Lúcio Alves de Barros, pelo apoio e que não mediu esforços na minha singela e honesta campanha.

Marcus garvey Pratti, 2º SGT QRPPMMG