terça-feira, 23 de novembro de 2010

COMISSÃO APROVA APOSENTADORIA ESPECIAL PARA POLICIAL

Texto ainda será analisado pelo Plenário. 23/11/2010 18:25


Itagiba: medida é fundamental para o bom funcionamento da segurança pública.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou nesta terça-feira a concessão de aposentadoria especial para servidor público que exerça atividade de risco, como policiais, guardas, agentes carcerários e penitenciários.

O texto aprovado foi o substitutivo do relator, deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 330/06, do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), e determina que o servidor poderá obter o benefício nas seguintes condições:
 
- voluntariamente, ao completar 30 anos de contribuição, com proventos integrais e equivalentes ao da remuneração ou subsídio do cargo em que aposentar, desde que tenha, pelo menos, 20 anos de exercício de atividade. No caso de mulher, o período de contribuição mínimo é de 25 anos;
 
- por invalidez permanente, com proventos integrais e idênticos ao da remuneração ou subsídio do cargo em que aposentar. Essa regra será aplicada se a invalidez tiver sido provocada por acidente em serviço ou doença profissional, ou quando o servidor for acometido de doença contagiosa, incurável ou de outras especificadas em lei;
 
- por invalidez permanente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição em atividade de risco, tendo por base a última remuneração ou subsídio do cargo em que se der a aposentadoria. Isso ocorrerá se a invalidez for provocada por doenças não especificadas em lei ou em razão de acidente que não tenha relação com o serviço.

Conforme o texto aprovado, férias, ausências justificadas, licenças e afastamentos remunerados, licenças para exercício de mandato classista ou eletivo e o tempo de atividade militar serão considerados tempo de serviço para efeito da concessão do benefício.

Valor

A aposentadoria deverá ter, na data de sua concessão, o valor da última remuneração ou subsídio do cargo em que se der o benefício e será revista na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração ou subsídio dos servidores na ativa.

Além disso, deverão ser estendidos aos aposentados todos os benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores da ativa, incluídos os casos de transformação ou reclassificação do cargo ou da função em que se deu a aposentadoria.

Pensão

O valor mensal da pensão por morte será o mesmo da aposentadoria que o servidor recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento. As pensões já concedidas na eventual data de publicação da lei terão os cálculos revisados para se adequar à essa exigência.

Segundo Itagiba, a mudança no regime de aposentadoria é crucial para o bom funcionamento dos órgãos de segurança pública.

Projeto original

O projeto original se restringia a garantir a aposentadoria voluntária após 30 anos de contribuição, com pelo menos 20 anos de exercício da atividade policial (com cinco anos a menos, em ambos os períodos, no caso de mulheres). A aposentadoria compulsória ocorreria com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 65 anos de idade para os homens e aos 60 para as mulheres.

Tramitação

O projeto, que tramita em regime de prioridadeNa Câmara, as proposições são analisadas de acordo com o tipo de tramitação, na seguinte ordem: urgência, prioridade e ordinária. Tramitam em regime de prioridade os projetos apresentados pelo Executivo, pelo Judiciário, pelo Ministério Público, pela Mesa, por comissão, pelo Senado e pelos cidadãos. Também tramitam com prioridade os projetos de lei que regulamentem dispositivo constitucional e as eleições, e o projetos que alterem o regimento interno da Casa., já havia sido aprovado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Agora, segue para análise do Plenário.

Íntegra da proposta:

• PLP-330/2006

Reportagem – Rodrigo Bittar

Edição – Marcelo Oliveira























domingo, 21 de novembro de 2010

MINAS MAIS HUMANA E SEGURA: PORQUE TANTOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL, POR FA...

MINAS MAIS HUMANA E SEGURA: PORQUE TANTOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL, POR FA...: "HÁ NECESSIDADE DE SE CRIAR MAIS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL? QUEM GANHA COM ISSO, O POVO QUE NÃO É. PORQUE O FINANCIAMENTO DE CAMPANHA ELE..."

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MINAS MAIS HUMANA E SEGURA: Magistrados em guerra contra Conselho Nacional de ...: "Incomodados com série de punições disciplinares impostas a juízes pelo CNJ, AMB recorre ao Supremo Luiz Orlando Carneiro Brasília - Correio ..."

PORQUE TANTOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL, POR FAVOR ME RESPONDAM

HÁ NECESSIDADE DE SE CRIAR MAIS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL?
QUEM GANHA COM ISSO, O POVO QUE NÃO É.

PORQUE O FINANCIAMENTO DE CAMPANHA ELEITORAL, NÃO É PÚBLICO?

GOSTARIA QUE O SENHORES RESPEITÁVEIS POLÍTICOS, ADVOGADOS E PROFESSORES, SOCIOLÓGOS E CIENTISTAS POLÍTICOS, ME RESPONDESSEM ESSAS QUESTÕES E ESCLARECESSEM A POPULAÇÃO E O POVO E TODOS OS ESTUDANTES EM TODOS OS NIVÉIS, SEJA DO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, PROFISSIONALIZANTE E SUPERIOR.
  
SEM MAIS PARA O MOMENTO, AGRADEÇO A TODOS QUE PUDEREM ME RESPONDER, COM UM FORTE ABRAÇO FRATERNAL.
  

MARCUS GARVEY PRATTI, 2º SARGENTO REFORMADO PMMG



Partidos políticos do Brasil – Lista com nomes. Confira aqui todos os partidos políticos existentes no Brasil, veja a tabela com lista atualizada em 2010 no site do TSE.



0001 - SIGLA - NOME - DEFERIMENTO - PRESIDENTE NACIONAL  - Nº

1-PMDB- PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO - 30.06.1981 - MICHEL TEMER - 15

2-PTB- PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO - 03.11.1981- ROBERTO JEFFERSON MONTEIRO FRANCISCO - 14

3-PDT- PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA -10.11.1981- CARLOS LUPI - 12

4-PT- PARTIDO DOS TRABALHADORES - 11.02.1982 - JOSÉ EDUARDO DE BARROS DUTRA - 13

5-DEM- DEMOCRATAS - 11.09.1986 - RODRIGO MAIA - 25

6-PCdoB- PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL - 23.06.1988 - JOSÉ RENATO RABELO - 65

7-PSB- PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO - 01.07.1988 - EDUARDO CAMPOS - 40

8-PSDB- PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA - 24.08.1989 - SÉRGIO GUERRA - 45

9-PTC- PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO - 22.02.1990 - DANIEL S. TOURINHO - 36

10-PSC- PARTIDO SOCIAL CRISTÃO - 29.03.1990 - VÍCTOR JORGE ABDALA NÓSSEIS - 20

11-PMN- PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL - 25.10.1990 - OSCAR NORONHA FILHO - 33

12-PRP- PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA - 29.10.1991 - OVASCO ROMA ALTIMARI RESENDE - 44

13-PPS- PARTIDO POPULAR SOCIALISTA - 19.03.1992 - ROBERTO FREIRE - 23

14-PV- PARTIDO VERDE - 30.09.1993 - JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PENNA - 43

15-PTdoB- PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL - 11.10.1994 - LUIS HENRIQUE DE OLIVEIRA RESENDE - 70

16-PP- PARTIDO PROGRESSISTA - 16.11.1995 - FRANCISCO DORNELLES - 11

17-PSTU- PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO - 19.12.1995 -JOSÉ MARIA DE ALMEIDA - 16

18-PCB- PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO - 09.05.1996 - IVAN MARTINS PINHEIRO - 21

19-PRTB- PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO - 28.03.1995 - JOSÉ LEVY FIDELIX DA CRUZ - 28

20-PHS- PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE - 20.03.1997 - PAULO ROBERTO MATOS - 31

21-PSDC- PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO - 05.08.1997 - JOSÉ MARIA EYMAEL - 27

22-PCO- PARTIDO DA CAUSA OPERÁRIA - 30.09.1997 - RUI COSTA PIMENTA - 29

23-PTN- PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL - 02101997 - JOSÉ MASCI DE ABREU - 19

24-PSL- PARTIDO SOCIAL LIBERAL - 02.06.1998 - LUCIANO CALDAS BIVAR - 17

25-PRB- PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO - 25.08.2005 - VITOR PAULO ARAÚJO DOS SANTOS - 10

26-PSOL- PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - 15.09.2005 - HELOISA HELENA - 50

27-PR- PARTIDO DA REPÚBLICA - 19.12.2006 - ALFREDO NASCIMENTO - 22


Partidos Políticos do Brasil

Principais partidos políticos brasileiros, história política brasileira, fundação, ideais defendido.

Congresso Nacional em Brasília: centro da política brasileira.


Introdução

Atualmente, a legislação eleitoral brasileira e a Constituição, promulgada em 1988, permitem a existência de várias agremiações políticas no Brasil. Com o fim da ditadura militar (1964-1985), vários partidos políticos foram criados e outros, que estavam na clandestinidade voltaram a funcionar.
 

Na época do Regime Militar, a Lei Falcão estabeleceu a existência de apenas duas legendas: ARENA ( Aliança Renovadora Nacional ) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro ). Enquanto a ARENA reunia os políticos favoráveis ao regime militar, o MDB reunia a oposição, embora controlada. Felizmente, esse sistema bipartidário não existe mais e desde o início da década de 1980, nosso país voltou ao sistema democrático com a existência de vários partidos políticos.
 

Veja abaixo a relação dos principais partidos políticos em funcionamento na atualidade e suas principais idéias e características.
 

PDT - Partido Democrático Trabalhista. Criado em 1981, o PDT resgatou as principais bandeiras defendidas pelo ex-presidente Getúlio Vargas. De tendência nacionalista e social-democrata, esse partido tem como redutos políticos os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Nestas regiões, tem o apóio de uma significativa base eleitoral popular. A principal figura do PDT foi o ex-governador Leonel Brizola, falecido em 2004. O PDT defende como idéia principal o crescimento do país através do investimento na indústria nacional, portanto é contrário às privatizações.
 

PC do B - Partido Comunista do Brasil. Fundado em 25 de março de 1922, o Partido Comunista do Brasil foi colocado na ilegalidade na época do regime militar (1964 a 1985). Mesmo assim, políticos e partidários do PC do B entraram nas fileiras da luta armada contra os militares. O PC do B voltou a funcionar na legalidade somente em 1985, durante o governo de José Sarney. Este partido defende a implantação do socialismo no Brasil e tem como bandeiras principais a luta pela reforma agrária, distribuição de renda e igualdade social. A principal figura do partido foi o ex-deputado João Amazonas.
 

PR - Partido da República. Criado em 24 de outubro de 2006 com a fusão do PL (Partido Liberal) e PRONA (Partido da Reedificação da Ordem Nacional). O Partido Liberal entrou em funcionamento no ano de 1985, reunindo vários políticos da antiga ARENA e também dissidentes do PFL e do PDS. O partido tem uma proposta de governo que defende o liberalismo econômico com pouca intervenção do estado na economia. Outra importante bandeira dos integrantes do PR é a diminuição das taxas e impostos cobrados pelo governo.
 

DEM - Democratas - Antigo PFL (Partido da Frente Liberal). O PFL foi registrado em 1984 e contou com a filiação de vários políticos dissidentes do PDS. Apoio e forneceu sustentação política durante os governos de José Sarney, Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso. Atualmente faz oposição ao governo Lula. Suas bases partidárias estão na região Nordeste do Brasil, embora administre atualmente a cidade de São Paulo com o prefeito Gilberto Kassab. Em 28 de março de 2007, passou a chamar Democratas (DEM).
Os partidários defendem uma economia livre de barreiras e a redução de taxas e impostos.
 

PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro. Fundado em 1980, reuniu uma grande quantidade de políticos que integravam o MDB na época do governo militar. Identificado pelos eleitores como o principal representante da redemocratização do pais, no início da década de 1980, foi o vencedor em grande parte das eleições ocorridas no período pós regime militar. Chegou ao poder nacional com José Sarney, que tornou-se presidente da república após a morte de Tancredo Neves. Com o sucesso do Plano Cruzado, em 1986, o PMDB conseguiu eleger a grande maioria dos governadores naquelas eleições. Após o fracasso do Plano Cruzado e a morte de seu maior representante, Ulysses Guimarães, o PMDB entrou em declínio. Muitos políticos deixaram a legenda para integrar outras ou fundar novos partidos. A principal legenda fundada pelos dissidentes do PMDB foi o PSDB.
 

PPS - Partido Popular Socialista. Com a queda do muro de Berlim e o fim do socialismo, muitos partidos deixaram a denominação comunista ou socialista de lado. Foi o que aconteceu com o PCB que transformou-se em PPS, em 1992. Além da mudança de nomenclatura, mexeu em suas bases ideológicas, aproximando-se mais da social-democracia. Suas principais figuras políticas da atualidade são o ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Roberto Freire.
 

PP - Partido Progressista (ex-PPB). Criado em 1995 da fusão do PPR (Partido Progressista Reformador) com o PP e PRP. Tem como base políticos do antigo PDS, que surgiu a partir da antiga ARENA. O PPB defende idéias amplamente baseadas no capitalismo e na economia de mercado. Seus principais representantes são o ex-governador e ex-prefeito Paulo Maluf de São Paulo e o senador Esperidião Amin de Santa Catarina.
 

PSDB - Partido da Social-Democracia Brasileira. O PSDB foi fundado no ano de 1988 por políticos que saíram do PMDB por discordarem dos rumos que o partido estava tomando na elaboração da Constituição daquele ano. Políticos como Mario Covas, Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Ciro Gomes defendiam o parlamentarismo e o mandato de apenas quatro anos para Sarney. De base social-democrata, defende o desenvolvimento do país com justiça social. O PSDB cresceu muito durante e após os dois mandatos na presidência de Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, é a principal força de oposição ao governo Lula.
 

PSB - Partido Socialista Brasileiro. Foi criado no ano de 1947 e defende idéias do socialismo com transformações na sociedade que representam a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos brasileiros. Principal representante político : Miguel Arraes.
 

PT - Partido dos Trabalhadores. Surgiu junto com as greves e o movimento sindical no início da década de 1980, na região do ABC Paulista. Apareceu no cenário político para ser uma grande força de oposição e representante dos trabalhadores e das classes populares. De base socialista, o PT defende a reforma agrária e a justiça social. Atualmente, governa o país através do presidente Luis Inácio Lula da Silva. As principais metas do governo Lula tem sido : crescimento econômico, estabilidade econômica com o controle inflacionário e geração de empregos.
 

PSTU - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado. Fundado em 1994 por dissidentes do PT. Os integrantes do PSTU defendem o fim do capitalismo e a implantação do socialismo no Brasil. Tem como base os antigos regimes socialistas do Leste Europeu. São favoráveis ao sistema onde os trabalhadores consigam mais poder e participação social.
 

PV - Partido Verde. De base ideológica ecológica, foi fundado em 1986. Os integrantes do PV lutam por uma sociedade capaz de crescer com respeito a natureza. São favoráveis ao respeito aos direitos civis, a paz, qualidade de vida e formas alternativas de gestão pública. Lutam contra as ameaças ao clima e aos ecossistemas do nosso planeta.
 

PTB - Partido Trabalhista Brasileiro. Fundado no ano de 1979, contou com a participação de Ivete Vargas, filha do ex-presidente Getúlio Vargas. No seu início, pregava a volta dos ideais nacionalistas defendidos por Getúlio Vargas. Atualmente é uma legenda com pouca força política e defende idéias identificadas com o liberalismo.
 

PCB - Partido Comunista Brasileiro. Fundado na cidade de Niteroi em 25 de março de 1922. Defende o comunismo, baseado nas idéias de Marx e Engels, e tem como símbolo a foice e o martelo cruzados. As cores do partido são o vermelho e o amarelo. É um partido de esquerda, contrário ao sistema capitalista e ao neoliberalismo, defendendo a luta de classes. É também conhecido como "Partidão".
 

PSOL - Partido Socialismo e Liberdade. Fundado em 6 de junho de 2004, defende o socialismo como forma de governo. Foi criado por dissidentes do PT (Partido dos Trabalhadores). É um partido de esquerda, contrário ao sistema capitalista e ao neoliberalismo. Tem como cor oficial o vermelho e como símbolo um Sol.
 

PRTB - Partido Renovador Trabalhista Brasileiro - obteve registro definitivo em 18 de fevereiro de 1997.
 

PT do B - Partido Trabalhista do Brasil - obteve o registro definitivo em 11 de outubro de 1994.
 

PTN - Partido Trabalhista Nacional - refundado em 1995.
 

PTC - Partido Trabalhista Cristão - obteve registro definitivo em 22 de fevereito de 1990.
 

PSL - Partido Social Liberal - obteve registro definitivo em 2 de junho de 1998.
 

PSC - Partido Social Cristão - obteve o registro definitivo em 29 de março de 1990.
 

PSDC - Partido Social Democrata Cristão - obteve registro definitivo no TSE em 5 de agosto de 1997.
 

PMN - Partido da Mobilização Nacional - fundado em 1984.



Os partidos políticos na visão sócio-histórica de Max Weber

Algumas reflexões aplicáveis à realidade partidária brasileira atual

Elaborado em 06/2005.

Inicio este trabalho advertindo que a inspiração para o mesmo partiu das minhas (re)leituras de dois livros, a saber: a obra de J. Freund, entitulada "Sociologia de Max Weber" e o opúsculo de Donald G. MacRae denominado "As idéias de Weber".

Antes de mais nada, cabe uma indagação: quem foi Max Weber?

Em suma, Max Weber foi um dos maiores cientistas sociais do século XX. Nasceu em 1864 e morreu em 1920.

Foi um autor prolífico. Sua obra abrange a Sociologia, a História, a Ciência Política, a Filosofia das Ciências Sociais e a Economia Política, e, enquanto tal, sua influência científica é multidisciplinar, espraiando-se pelo mundo acadêmico contemporâneo em escala mundial. De fato, é muito difícil detectar um ramo das Ciências
Sociais modernas, ou um cientista social de renome, que não tenha sofrido influência de Weber, ainda que em pequena escala.

Sua vida abrangeu um período de grande efervescência intelectual no âmbito das Ciências Sociais(Sociologia, História, Economia, Antropologia, etc.), sobretudo através do estabelecimento de novos campos de pesquisas e o estabelecimento de novas e revolucionárias metodologias (como, por exemplo, o emprego mais ou menos generalizado da Estatística na História, na Economia e na Sociologia) que, com o tempo, demonstraram ser de grande valia para as Ciências Sociais como um todo.

Donald G. MacRae preleciona que Weber vê o Direito como uma necessidade racional da Sociedade frente às tensões sociais insertas no seu meio. Uma vez que o Direito e a Política progressivamente se secularizam em meados da Idade Média e início da Idade Moderna, desvinculando-se paulatinamente da Religião e das
concepções metafísicas da Filosofia Política Clássica e Medieval, tanto o Direito quanto a Política passam a ser vistos como um instrumento racional de controle comportamental da Sociedade pelo Estado, controle esse feito via mecanismos políticos de canalização dos anseios sociais.

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A criação da assim denominada Democracia de Massas no século XX induz a criação de mecanismos políticos de canalização e controle dos anseios populares baseados no carisma e, sobretudo, na condução racional das demandas políticas e econômicas.

Neste diapasão, na visão weberiana, os partidos políticos existentes nas sociedades contemporâneas só podem existir num Estado Laico dotado de uma burocracia estatal racionalmente estruturada conforme critérios jurídicos objetivamente definidos, na medida em que ele - o Estado - precisa não só identificar, através da burocracia estatal, os problemas existentes no seio da Sociedade Civil, como também, e principalmente, dispor de mecanismos políticos eficientes e confiáveis de solução de tais problemas. Dentre esses mecanismos estão, evidentemente, os partidos políticos.

Freund aponta que Max Weber entende os partidos políticos como sendo, antes de mais nada, organizações de poder político.

Nestes termos, Freund aponta que, Max Weber vê os partidos políticos como agremiações que visam "... proporcionar aos dirigentes o poderio no seio de um agrupamento político [o Estado] e aos militantes oportunidades ideais e materiais de realizarem objetivos precisos ou de obterem vantagens pessoais." (1)

Ainda conforme Freund, Max Weber esboça, sem maiores preocupações no tocante a minúcias teóricas ou metodológicas, uma tipologia dos partidos políticos, a saber:

1.Quanto a sua duração:

a)Partidos duráveis;

b)Partidos efêmeros.

2.Quanto a sua origem:

a)Partidos de patronato;

b)Partidos de classe ou de ideologia.

3.Quanto a sua estrutura

a)Partidos de estrutura legal;

b)Partidos carismáticos;

c)Partidos tradicionalistas.

Freund segue aduzindo que Max Weber entende que mesmo os partidos de classe ou de ideologia não deixam de ser agremiações políticas que não negligenciam a figura do líder ou do mecenas financeiro, bem como são organismos de luta política onde, por detrás da aparência de democracia interna, prevalece, não raro, o devotamento dos militantes à figura do chefe ou líder que o dirige.

A partir das considerações formuladas acima, podemos fazer algumas inferências ou conclusões parciais no tocante à nossa realidade político-partidária, neste alvorecer do Terceiro Milênio.

A primeira, e talvez a mais significativa conclusão, é que os nossos partidos políticos, sem exceções de qualquer espécie, são partidos carismáticos, na medida em que gravitam em torno de líderes e/ou lideranças e respectivos projetos e idéias políticas e econômicas, muitas das quais, é bom frisar, não são claramente
discerníveis, mesmo para aqueles que acompanham de perto a vida política brasileira.

Como já frisado em um outro artigo de minha autoria, mesmo as agremiações políticas tupiniquins de maior consistência ideológica, não deixam de ter os seus "caciques", "figurões" ou "líderes" que se julgam, não raro, os "pais da pátria".

Não raro, tais figuras políticas adotam o comportamento carismático, comportamento esse que, na tipologia weberiana de legitimidade política, tem por fundamento uma conduta política mais emocional do que racional da burocracia partidária e notadamente da liderança interna doa agremiação partidária (leia-se, os"caciques",
"país da pátria" ou qualquer outra denominação equivalente), e, por via de conseqüência, a ausência, ou quase ausência, de mecanismos internos e externos de controle efetivo por parte da Sociedade, tanto sobre as burocracias partidárias quanto sobre a própria liderança de cada partido.

Nestes termos, cumpre reconhecer que o processo eleitoral brasileiro, tanto as de nível nacional, quanto os escrutínios de âmbito regional (estaduais) ou local (municipais), apesar de bastante acirradas (2), não é um embate de idéias e programas partidários claramente definidos, mas, antes de tudo, o confronto de pessoas que, muitas das vezes, desenvolvem atividades político-partidárias com a única intenção de angariar o máximo de poder político para si e para os seus "discípulos políticos" e, desta maneira, conseguirem se
perpetuar no cume da Política pelo maior espaço de tempo possível.

As soluções para os nossos gigantescos e agudos problemas sociais e econômicos propostas pelos políticos são jogadas no "limbo" após cada eleição. Ressalte-se que muitas dessas soluções são totalmente mirabolantes, tanto em termos políticos, quanto em termos econômicos e financeiros, tendo em vista que não levam em consideração a realidade econômica e social do Brasil.

A segunda conclusão que podemos chegar a partir da tipologia partidária supramencionada é que a imensa maioria dos nossos partidos políticos são agremiações políticas efêmeras, justamente devido ao fato de serem criadas e mantidas com a única, ou principal, finalidade de dar suporte eleitoral aos líderes políticos de plantão.

Quando não são mais necessárias, em termos políticos e eleitorais, tais agremiações partidárias simplesmente são prontamente descartadas, (leia-se, extintas), sem maiores cerimônias ou arrependimentos de quem quer que seja.

Ressalte-se, por outro lado, que os partidos políticos nos países de regime democrático consolidado são instituições políticas que existem à várias décadas, para não falar em séculos.

De fato, nos países da Europa e América do Norte com longa tradição democrática e instituições jurídicas-políticas estáveis, os partidos políticos se incorporaram à vida do Estado ao ponto de, nos dias de hoje, ser quase impossível imaginar a existência da Democracia sem partidos políticos fortes e atuantes, tanto a nível nacional, quanto a nível regional.

A título de mero exemplo histórico e sociológico, importa lembrar que os principais partidos políticos norte-americanos (Republicano e Democrata) e ingleses (Conservador, Liberal-Democrata e Trabalhista) são agremiações partidárias cujo ideário e organização remontam a segunda metade do século XIX, tendo, portanto, mais de cem anos de vivência política e convivência eleitoral sem que tenha havido, ao longo deste período, alterações de monta no tocante à sua linha político-programática ou rupturas abruptas da liderança
partidária.

Destaco, ainda, que, na esteira do pensamento sociológico e político de Max Weber, o nosso sistema partidário, mesmo nos períodos da nossa História de maior abertura política e de estabilidade democrática, sempre foi caracterizado como um sistema partidário de adesismo clientelístico hegemônico, tendo em vista ser um sistema partidário focado no carisma do "líder" político e com um alinhamento das forças partidárias (isto é, as alianças e coligações partidárias) que obedece aos ditames pessoais dos "caciques" partidários e não em critérios políticos e parâmetros sociais racionalmante alicerçados nos interesses do país.

A conseqüência disto, salvo melhor juízo, é que, o mundo formalmente institucionalizado das instituições político-partidárias tupiniquins (quer a nível jurídico, quer a nível político stricto sensu) mascara, via de regra, uma realidade política sui generis: a de serem instituições que servem unicamente para abrigar pessoas que não tem o menor compromisso com o presente e o futuro do nosso Brasil.

De fato, longe de serem as instrumentos políticos que agasalham lideranças políticas que adotam uma visão política coerente voltada para a solução dos problemas nacionais, os nossos partidos políticos são, regra geral, verdadeiros "balcões de negócios", a maioria dos quais escusos e atentatórios ao bem-estar e à segurança do nosso povo. (3)

Finalizo este breve artigo, esclarecendo, para não deixar a menor dúvida em quem quer que seja, que não prático, e nunca pratiquei, política partidária, pela singela razão de que não admito perder o meu tempo e a minha dignidade com as eventuais práticas político-partidárias (sejam das agremiações políticas de direita,
sejam dos partidos políticos de esquerda) que são desvinculadas das reais necessidades sociais e políticas do nosso povo e só servem para beneficiar os partidos políticos e os seus membros, notadamente os respectivos titulares dos cargos de liderança.

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Notas

(1)Freund, Julien: Sociologia de Max Weber. pág. 164.

(2)Qualquer pessoa que já se deu o trabalho de acompanhar de perto as eleições brasileiras, em especial as mais recentes, independente de ser historiador, sociólogo, cientista político ou jurista, sabe muito bem que a disputa eleitoral é ferrenha, tanto no aspecto político stricto sensu, quanto no âmbito financeiro-econômico.

Na prática, é muito difícil, para não dizer completamente impossível, comprovar a existência do abuso do poder econômico ou da materialidade jurídica dos ilícitos eleitorais eventualmente praticados durante os pleitos eleitorais.

(3)A título de ilustração, basta citar os seguintes fatos recentes:
1º)o escândalo do Banestado, escândalo esse foi alvo de investigação por uma CPI do Congresso Nacional, a qual, diga-se de passagem, não deu em nada; e 2º)as denúncias de corrupção envolvendo membros do alto escalão do governo federal capitaneado pelo Partido dos Trabalhadores.

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Referências Bibliográficas

FREUND, Julien: Sociologia de Max Weber. Tradução de Luís

C. de Castro e Costa. Rio de Janeiro: Ed. Forense-Universitária, 1980.

MACRAE, Donald G.: As idéias de Weber. 2ª. ed. Tradução de

Álvaro Cabral. São Paulo: Ed. Cultrix, 1985.

Ricardo Luiz Alves

licenciado em História pela PUC/RJ, bacharel em Direito pelo Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas (CIESA), servidor da Justiça do Trabalho em Manaus (AM).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Governo reduz pela metade tempo para promoção de PMs do Maranhão

De: vander rosa da silva

Data: 16 de outubro de 2010 12:33

Assunto: Fwd: Tempo de interticio PMMA

Por Favor divulguem aos militares de sua lista!

Tambem merecemos ser beneficiados com esta lei, pois somos considerados uma das melhores policias do pais e ainda não fomos valorizamos como uma.

Governo reduz pela metade tempo para promoção de PMs

A decisão beneficia cerca de 1.500 PMs, englobando soldados, cabos e sargentos.

Imirante

SÃO LUÍS - A governadora Roseana Sarney assinou o decreto nº 26.189, nesta terça-feira (22), reduzindo o interstício dos policiais militares. A decisão beneficia cerca de 1.500 PMs, englobando soldados, cabos e sargentos.

Com a medida, o tempo de serviço necessário para a promoção e para a estabilidade na função cai pela metade, a exemplo do posto de soldado que era de 10 anos e foi reduzido para 5 anos.
 

- É um marco histórico, pois nunca foi tomada uma decisão com essas proporções em benefício da corporação - festejou o comandante-geral da Polícia Militar do Maranhão, coronel Franklin Pacheco.

No caso da promoção da graduação de cabo para 3º Sargento, o período foi reduzido de 6 anos para 3 anos.

O mesmo tempo vale de 3º Sargento para 2º Sargento. Já no caso de promoção de 2º Sargento para 1º Sargento e desta função para Subtenente a abreviação foi de 4 anos para 2 anos.

De acordo com o coronel Franklin Pacheco, os reflexos da decisão do governo serão sentidos nas ruas pela população.

“São muitos os aspectos positivos que envolvem uma medida como esta. O policial terá maior motivação para o trabalho e isso repercute na comunidade. Por isso, a decisão da governadora de assinar o decreto”, declarou.
 
A medida atende a um antigo anseio dos policiais militares e é resultante de uma proposta encaminhada à governadora pelo comandante-geral da PM e que foi defendida pelo secretário de Segurança, Raimundo Cutrim.

“O esforço diário dos policiais do Maranhão está sendo reconhecido com essa decisão do governo”, ressaltou Franklin Pacheco.



QUADRO
 

GRADUAÇÃO - COMO ERA COMO FICA

Soldado p/ Cabo 10 anos 5 anos

Cabo p/ 3º Sarge 6 anos 3 anos

3º Sarg. p/ 2º Sarg 6 anos 3 anos

2º Sarg. p/ 1º Sarg.4 anos 2 anos

1º Sarg. p/ Sub-tenente 4 anos 2 anos


Postado por Sargento Reformado PM Marcus Garvey Pratti




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Plenário vota requerimentos e ainda repercute resultados das eleições

Em pronunciamento da tribuna, na Reunião Ordinária do Plenário desta terça-feira (16/11/10), o deputado Domingos Sávio (PSDB) apresentou moção de repúdio ao prefeito de Oliveira, (região Centro-Oeste do Estado), Ronaldo Resende, pelo que classificou de "desrespeito ao próximo" diante de ataques à Igreja Católica, seus padres e bispos. Sávio classificou o comentário do prefeito de "malicioso, maldoso e desrespeitoso".

Segundo Domingos Sávio, o prefeito de Oliveira teria, em entrevista à rádio local, creditado à ação partidária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e à igreja católica de Oliveira, a desvantagem na votação sofrida pela presidente eleita Dilma Roussef, naquela cidade. Sávio repudiou especialmente o outro comentário do prefeito, que de acordo com ele, teria afirmado ainda "que a Igreja Católica nunca havia feito nada pelos pobres".

O deputado afirmou que só fez o pronunciamento diante da indignação da população de Oliveira e "por ter ouvido a fita da entrevista, depois de ter custado a acreditar no que me informaram". Para o parlamentar, o prefeito Ronaldo Resende não poderia, "como autoridade maior da cidade, pelo menos temporariamente, falar o que bem entender, ofendendo não só os padres, a instituição Igreja, mas todos os católicos da cidade, do Estado e do País".

Domingos Sávio anunciou algumas conquistas na área de saúde para Oliveira e Divinópolis. A primeira poderá receber equipamentos no próximo ano, para o Hospital São Judas Tadeu. E Divinópolis será beneficiada também com recursos para a maternidade do Hospital São João de Deus.

Decisões administrativas - Foram deferidos os seguintes requerimentos: do deputado Doutor Viana (DEM), que solicita a destinação da primeira parte de uma reunião ordinária para homenagear o médico Emílio de Vasconcelos Costa pelo centenário de seu nascimento; e do deputado Gustavo Valadares (DEM) e outros, solicitando a convocação de reunião especial para homenagear o deputado federal Rafael Guerra pelos 40 anos dedicados à saúde e pelos relevantes serviços prestados a Minas Gerais na Câmara dos Deputados.

O Plenário aprovou requerimento da Comissão de Administração Pública, solicitando o encaminhando ao Conselho Regional de Medicina e à Ordem dos Advogados do Brasil-MG, as notas taquigráficas da reunião da comissão do dia 22/6/10 e pedido de providências para a anulação de atos e a responsabilização das autoridades da Junta Central de Saúde da Polícia Militar.

E ainda: os requerimentos 4.615/09, das Comissões de Participação Popular e de Transporte, que solicita seja encaminhado à Secretaria de Estado de Transportes pedido de informações sobre o total recebido com a cobrança de pedágio pelas concessionárias no Estado, e o total investido, discriminado por rodovia; 5.062/09, da Comissão de Direitos Humanos, que solicita seja encaminhado à Secretaria de Saúde pedido de informações sobre as providências tomadas com relação ao atendimento aos portadores de silicose.

Também foram aprovados os requerimentos 5.242/09, da Comissão de Direitos Humanos, que solicita seja encaminhado ao Tribunal de Justiça pedido de informações sobre pacientes com transtorno mental que cumprem medida de segurança de internação, por comarca e local; 5.448/10, da Comissão de Segurança Pública, que solicita seja encaminhado à Subsecretaria de Administração Penitenciária da Secretaria de Estado de Defesa Social (Sedese) pedido de informações sobre os treinamentos de tiros oferecidos aos agentes de segurança penitenciária efetivos e contratados.

Por último foi aprovado o requerimento 6.610/10, da Comissão de Administração Pública, que solicita seja encaminhado à Secretaria de Defesa Social (Sedese) pedido de informações sobre a exoneração de agentes socioeducativos e penitenciários contratados e sobre irregularidades trabalhistas com estes agentes.

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

Rua Rodrigues Caldas,30 :: Bairro Santo Agostinho :: CEP 30190 921 :: Belo Horizonte :: MG :: Brasil :: Telefone (31) 2108 7715







Comissão acata criação do Dia do Agente de Segurança Penitenciário

Em reunião realizada na tarde desta terça-feira (16/11/2010), a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou parecer do deputado Fábio Avelar (PSC) ao Projeto de Lei 4.821/10, do deputado Irani Barbosa (PMDB), que propõe a criação do Dia Estadual do Agente de Segurança Penitenciário, a ser comemorado anualmente a 14 de novembro. O projeto tramitou em turno único e recebeu emenda da Comissão de Constituição e Justiça, de adequação do texto à técnica legislativa, e subemenda da Comissão de Segurança Pública propondo a substituição da expressão Dia Estadual do Agente Penitenciário por Dia Estadual do Agente de Segurança Penitenciário. A proposição seguiu para o Plenário.

Em sua justificativa, o autor do PL afirma que o projeto expressa "o respeito e o reconhecimento" às atividades exercidas pelos agentes penitenciários, "que trabalham com dedicação e eficiência, zelando pelos penitenciários e por nossa sociedade. A perseverança e o compromisso com que os Agentes Penitenciários trabalham deixam nossa sociedade mais tranquila", afirma o deputado.

A Comissão de Segurança Pública aprovou também, na mesma reunião, em turno único, o requerimento 6.760/10, do deputado Carlin Moura (PCdoB), que solicita seja encaminhado ao secretário de Defesa Social pedido de providências com vistas à construção de um abrigo para os familiares de presos que estão cumprindo pena no presídio do município de Piumhi (Centro-Oeste). O requerimento atende a proposta do vereador Elias Carlos de Oliveira, daquele município.

Presenças - Deputados João Leite (PSDB), presidente, André Quintão (PT) e Fábio Avelar (PSC).

Responsável pela informação: Assessoria de Comunicação - www.almg.gov.br

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Oficial pfem se tranfere para reserva depois de sofrer perseguição e humilhação

 

 


Companheiros,


Assinei nesta data o meu requerimento de tansferência para a reserva.


Gostaria de utilizar dessa ferramenta da PM para deixar registrado o meu agradecimento a todos que colaboraram para que minha carreira alcançasse o sucesso. É logico que isso é pequeno diante do crescimento pessoal que adquiri com a convivência dos senhores. Saio uma pessoa muito melhor do que quando entrei. Gostaria de contar com a mesma convivência nessa nova etapa de minha vida.


Saio com a consciência tranquila de que exerci da melhor maneira minhas funções, mas confesso que meu projeto pessoal era ficar até fevereiro de 2011, mas fui impedida de assim agir pelo Subcomando desse glorioso 17º BPM, que de tanto me humilhar, acabei sucumbindo a sua vontade. Saio agora para sair pela porta da frente, a mesma que entrei, posto que depois de 25 anos de efetivo serviço e com a "ficha limpa", fui colocada à disposição da P/1 da Unidade, no corredor. Uma Unidade que possui um grande claro de oficiais, com 3 praças da função, me dispensou de exercer alguma. Ora, se sou tão incompetente assim, acho que nada me impede de abandonar o barco, barco esse que está afundando no atual comando.


Penso que a PMMG evoluiu bastante na questão dos procedimentos operacionais, agindo em acordo com as doutrinas dos Direitos Humanos, mas o que está ocorrendo no 17º BPM(Uberlândia) é lamentável, internamente esses direitos humanos são desprezados. Não estou disposta a passar essa vergonha na presença de meus pares e subordinados, mesmo porque todos são testemunhas de minha dedicação nessa jornada de 25 anos, mas se temos "alguém" que não valoriza isso, fazer o que né? Rogo a DEUS para que a dignidade da pessoa humana seja um dia respeitada nessa Polícia. Rogo a DEUS também que ilumine a cabeça de nossos superiores para poderem "enxergar" o que está ocorrendo. Os Oficiais do 17º BPM estão todos com a moral debilitada e pelo nosso regulamento, apesar de ter evoluido ainda impera o RDPM, e ficam calados. Temos alguns companheiros nossos que passaram para a reserva na mesma siutação minha e se calaram. Somos "feijão com bicho" assim pensam. Mas, pela minha dignidade faço esse desabafo.


Ficam todos com DEUS e lutem pelos seus direitos, a Polícia não é de uma pessoa tão somente, nós somos a Policia.



Abraços e Obrigada a todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



 Marluce

      Oficial PM


e-mail = aguiarverde@hotmail.com


Fonte: noqap.blogspot.com


Política com cidadania e dignidade

 

O que o Tiririca tem haver com o ENEM?

Tiriricas com o Enem

A eleição de Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, é creditada ao voto de protesto contra “tudo que está aí”. O palhaço, candidato a deputado federal mais votado do país, com 1,350 milhão de votos válidos, amealhou eleitores principalmente entre os mais jovens, sob efeito da percepção generalizada de que nada no pais funciona como deveria. Na última semana, o MEC (Ministério da Educação) deu uma forcinha a essa crença.

Centenas de estudantes foram às ruas de diversas capitais para extravasar revolta contra os sucessivos erros na aplicação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que a partir de 2009 passou a servir como vestibular nacional ao mesmo tempo em que visa diagnosticar o ensino médio do país. Reunidos a partir de comunidades na internet, os protestos aglutinaram jovens de diferentes matizes; uns a favor de melhorias no Enem e de mais investimentos em educação; outros contra a realização do exame. Em comum, a ira contra o MEC e narizes de palhaço — símbolo hoje onipresente em manifestações de qualquer classe ou ordem, de policiais a reivindicar maiores salários a jornalistas cobrando bons modos de técnico de futebol. O nariz de palhaço parece simbolizar uma exigência de respeito ao portador, uma relação de difícil compreensão que merece análise mais cuidadosa.

Voltando. A aplicação do Enem 2010 foi marcada por erros inaceitáveis, sobretudo após o histórico de problemas da edição anterior. Cartões-resposta trocados, questões repetidas ou ausentes e brechas de segurança que permitiram a alunos acesso a celular e dali ao indefectível Twitter. A bem da verdade, o número de prejudicados imediatos foi menor que o inicialmente noticiado: algo menos de 2 mil receberam a fatídica prova amarela com erros, num universo de 4,6 milhões de inscritos. Mas as falhas abalaram a credibilidade do exame, e o imbróglio judicial em que se transformou o Enem deste ano traz decepção e insegurança a todos participantes.

Considerados os erros e acertos do novo Enem, no entanto, o saldo é positivo. A confusão na aplicação das provas nada tem a ver com a metodologia, defendida por especialistas e reconhecida pela ONU. Educadores e representantes de escolas e universidades, como o reitor da UFRJ, consideram o Enem um êxito na democratização do acesso à educação superior. Das 84 universidades e instituições federais que usam a nota do Enem, 36 valem-se exclusivamente do exame para selecionar calouros para 2011. Não é pouca coisa. E a intenção é, no futuro, promover o ingresso a instituições de ensino superior apenas pelo Enem. Além disso, um dos objetivos mais elogiados por gente entendida é a tentativa de induzir o currículo das escolas a seguir o padrão do exame, que privilegia o raciocínio em detrimento da decoreba.

Acabar com o Enem, como defendem uns poucos alunos, é ideia fora do lugar. Afinal, quais os beneficiados além da indústria do vestibular e dos cursinhos? Mas têm razão os que clamam por mudanças no exame. A sequência de erros ameaça sim fazer do Enem 2010 uma verdadeira palhaçada; o momento é oportuno e urgente para aperfeiçoamento. O “gigantismo” do Enem é apontado como origem dos problemas, enquanto a regionalização e a aplicação de várias edições da prova ao ano são vistos como caminho para melhora. Talvez. Mas cabe aos principais interessados, os estudantes, entrar nessa discussão.

Os revoltados com as falhas no Enem poderão reclamar com o próprio ministro Fernando Haddad (Educação). Em uma das raras ocasiões em que o Legislativo cumpre, ao menos formalmente, com a missão fundamental de representar os interesses dos cidadãos e fiscalizar o Executivo, a futura casa de Tiririca inaugura, justamente em audiência realizada com Haddad nesta quarta-feira (17), um projeto piloto que envia perguntas da população para os convidados de debates públicos promovidos pelas comissões da Câmara. É um passo.

Por enquanto, duas comissões aderiram ao projeto preliminar: a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e a Comissão de Educação e Cultura, que receberá o ministro da Educação. As audiências selecionadas serão transmitidas ao vivo na internet, e os emails podem ser enviados a partir desta terça (16), para pergunte@camara.gov.br. Os emails para Haddad deverão ser enviados com o campo assunto CEC.

A iniciativa é louvável, mas há um porém: as perguntas passarão pelos deputados que integram a comissão, pois, de acordo com o Regimento Interno da Câmara, apenas os parlamentares têm direito ao uso da palavra em audiências públicas. Tudo bem, faz parte do exercício da cidadania representativa. E quem elegeu Tiririca e tantos outros palhaços talvez não veja problema nisso.

Fonte: colunista do yahoo

Postado por Política com cidadania e dignidade às 11/16/2010 05:10:00 PM
Por Michel Blanco

Magistrados em guerra contra Conselho Nacional de Justiça

Incomodados com série de punições disciplinares impostas a juízes pelo CNJ, AMB recorre ao Supremo

Luiz Orlando Carneiro

Brasília - Correio Brasilense

Provocado pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), o Supremo Tribunal Federal terá de se pronunciar sobre os limites da competência do Conselho Nacional de Justiça, que não tem poupado,com base em resolução aprovada em março de 2007, juízes,desembargadores – e até um ministro do Superior Tribunal de Justiça – de seguidas punições disciplinares, em virtude de “procedimentos incompatíveis com a dignidade, a honra e o decoro de suas funções”

Desde sua instalação, em junho de 2005, o órgão de controle externo do Judiciário aposentou compulsoriamente 19 magistrados, colocou seis em disponibilidade, e aprovou 15 “afastamentos cautelares”. Há dezenas de processos em tramitação.

Ação

Na quarta-feira, a AMB ajuizou no STF ação de inconstitucionalidade, em que pede a anulação integral da Resolução nº 30 (7/3/2007) do CNJ,sob o argumento de que “usurpa a competência privativa dos tribunais e do legislador complementar, além de violar princípios e garantias constitucionais dos magistrados”. Ao fim de uma petição de 32 páginas, os advogados da AMB, Alberto Pavie Ribeiro e Ana Frazão, requerem, ao menos, a supressão dos dispositivos da resolução “especialmente impugnados, com efeitos ex tunc ( re t ro a t ivo ) ” . Ou seja, dependendo da decisão do pleno do STF, muitas punições decorrentes da aplicação da resolução em causa seriam invalidadas. O ministro Joaquim Barbosa é o relator da ação

Para advogados, Conselho Nacional de Justiça extrapola sua competência

Ao aprovar e baixar a Resolução nº 30, o CNJ considerou que a Lei Orgânica da Magistratura (Lei Complementar 35/79) foi recebida pela Constituição de 1988, mas que –com relação ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos magistrados – “as leis de organização judiciária dos estados e os regimentos internos em vigor sobre a matéria são discrepantes”. Os advogados da AMB explicam que a razão da impugnação integral da resolução é “a sua inconstitucionalidade formal, já que a matéria tratada não se encontra dentre as competências constitucionais do CNJ, sendo, ou matéria de competência privativa dos tribunais (Constituição, artigo 96, I e II) – quanto às penas de censura e advertência – ou de competência privativa do legislador complementar (CF,artigo 93) – quanto às penas de remoção, disponibilidade e aposentadoria”. Para eles, a Emenda Constitucional 45/2005, ao criar o CNJ, limitou-se a conferir-lhe competência para “rever a decisão proferida pelo Tribunal ao qual estaria vinculado o magistrado punido ou absolvido”, só aplicando-lhe sanção quando o tribunal de origem não o tiver julgado.

“Inconstitucionalidades”

Além disso, Alberto Pavie Ribeiro e Ana Frazão destacam, no texto da resolução, “inconstitucionalidades pontuais” a merecer o pronunciamento definitivo do Supremo. Entre elas, a norma que proíbe o magistrado de se exonerar no curso de processo disciplinar, a fim de escapar de possível punição. Para eles, a resolução do CNJ “cria hipótese de ‘trabalho forçado’, pois ninguém está obrigado a permanecer no cargo, de fazer ou deixar de fazer o previsto em lei”.

Ministros do STF têm se manifestado sobre a questão, por enquanto, em decisões individuais, no deferimento ou não de liminares requeridas, em mandados de segurança, por alguns juízes punidos. As decisões provisórias referentes à questão de competência levantada pela principal entidade da magistratura do país foram proferidas pelo ministro Celso de Mello, relator dos pedidos de liminares dos três desembargadores e sete juízes de Mato Grosso apenados, em fevereiro, com aposentadoria compulsória, sob a acusação de desvio de recursos do Tribunal de Justiça estadual em prol da Loja Maçônica Grande Oriente de Cuiabá, da qual era grão-mestre o presidente do TJMT.

Despacho

No despacho concessivo das liminares – em vigor até que o STF aprecie o mérito da questão – Celso de Mello ressaltou: “O desempenho da atividade fiscalizadora (e eventualmente punitiva) do CNJ deveria ocorrer somente nos casos em que os Tribunais – havendo tido a possibilidade de exercerem, eles próprios, a competência disciplinar e correicional de que se acham ordinariamente investidos – deixassem de fazê-lo (inércia) ou pretextas-sem fazê-lo (simulação) ou demonstrassem incapacidade de fazê-lo (falta de independência)”. Para o ministro, só assim se “harmonizaria” o exercício da “jurisdição censória” do CNJ com “o princípio da autonomia institucional dos tribunais”.

Postado por Política com cidadania e dignidade às 11/16/2010 03:32:00 PM